O índice dos gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial do Brasil caiu de 52,4 pontos em dezembro para 51,2 pontos em janeiro, informou nesta quinta-feira, 1º de fevereiro, a IHS Markit. “A economia do setor industrial brasileiro iniciou 2018 num passo mais lento do que terminou em 2017”, reforça a economista da instituição, Pollyanna de Lima. O PMI industrial, porém, segue acima dos 50 pontos – fronteira entre a retração e a expansão da atividade.

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Apesar da queda mensal, a instituição ressalta que as condições operacionais da indústria mantiveram-se em alta, com a sexta melhora consecutiva. Em relação a novas encomendas, o crescimento foi generalizado entre os segmentos de bens de capital, bens de consumo e bens intermediários, mas em ritmo mais baixo.

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Os pedidos para exportação foram menores em janeiro. “Algumas empresas relataram um ambiente desafiador de demanda externa, ao mesmo tempo em que outras indicaram um foco especial no mercado interno”, explicou a Markit.

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Na produção, também houve desaceleração do crescimento. Em relação aos funcionários, segundo a instituição, houve apenas um aumento “insignificante”, que pode ter sido motivado pelas políticas de redução de custos nas fábricas.

Os dados da pesquisa mostraram ainda que os produtores continuaram a operar abaixo da capacidade, já que a quantidade de trabalhos em processamento caiu ainda mais. Ao mesmo tempo, os estoques tanto de insumos quanto de itens acabados diminuíram novamente.

Quanto aos preços, houve alívio no custo dos insumos, apesar da alta no volume de compras, mas os produtos vendidos encareceram, atingindo um recorde de avanço de 11 meses, segundo a Markit.

As empresas mantiveram projeções de crescimento otimistas, destaca a instituição, com expectativas de melhores condições políticas e econômicas, e de um volume mais elevado de vendas, sustentando o sentimento positivo.