Hoje, no Plenarinho da Assembléia Legislativa do Paraná, a partir das 8h30, o secretário da Agricultura Familiar no governo Lula, Valter Bianchini, e o vice-governador e secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Orlando Pessuti, fazem o lançamento do Plano Safra para a Agricultura Familiar estadual, que compreende o Pronaf – Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar.
Bianchini, que participou, ontem, do lançamento nacional em Brasília, pelo Presidente Lula e pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rosseto, presencia a apresentação das metas e prioridades do Estado por parte da Seab e da Secretaria Executiva Estadual do Pronaf.
Entre as metas, destacam-se a de aumento no número de contratos no Estado de 100 mil para 130 mil e, conseqüentemente, a de aumento no volume de recursos: de 300 milhões de reais para 450 milhões. O governo Lula anunciou, ontem, que duplicou os recursos do crédito rural para a agricultura familiar em todo o Brasil: R$ 5,4 bilhões para o período de julho/2003 a junho/2004. Na safra passada, o governo federal anunciou a liberação de pouco mais de R$ 4 bilhões, mas só operacionalizou, de fato, cerca de R$ 2 bilhões.
As prioridades do governo do Estado do Paraná pretendem recair sobre o crédito de investimento, o financiamento à produção agroecológica e à produção realizada por jovens formados em escolas agrícolas e nas Casas Familiares Rurais. A agricultura familiar paranaense deverá ser beneficiada, ainda, com o financiamento prioritário à produção dos assentamentos de reforma agrária, bem como às atividades relacionadas à produção e agroindustrialização de leite, que visam contribuir com o programa estadual “Leite das Crianças”.
A agregação de renda, prevista no Pronaf Agregar, transforma o crédito rural em ferramenta para impulsionar as agroindústrias familiares e a diversificação das economias locais, inclusive, por meio do incremento de atividades não agrícolas no meio rural. O governo estadual do Paraná pretende aumentar o acesso ao crédito em microrregiões e municípios historicamente marginalizados, como o Vale do Ribeira paranaense, o litoral e alguns municípios do Norte Pioneiro, do Centro-Sul e do Noroeste do Estado, em áreas do chamado Mapa da Pobreza no Paraná.