Plano para crise ainda não inclui Grécia, diz EFSF

A estratégia da zona do euro para lidar com sua crise da dívida soberana ainda não inclui a Grécia, afirmou o diretor da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês), Klaus Regling. Ele acrescentou que a transferência permanente de recursos dentro do bloco nunca será necessária.

“O pior já acabou na Irlanda”, que é uma “história de sucesso”, disse Regling, durante uma conferência. O país deverá ser capaz de retornar ao mercado como planejado se continuar com suas reformas. Ele destacou ainda que Portugal também está tendo progresso com suas reformas, enquanto Itália e Espanha têm tomado “decisões dolorosas” e estão muito ativos.

No entanto, a estratégia da zona do euro ainda não está incluindo a Grécia, que é um “caso especial”, disse o diretor da EFSF. Um segundo programa de ajuda grego “depende da ação grega”, afirmou.

Regling insistiu que ainda não houve transferência permanente de fundos dentro da zona do euro, acrescentando que tais transferências nunca deverão se materializar. “Na minha opinião, nunca haverá transferência permanente na união monetária do norte ao sul”, afirmou o diretor. “Eu não acho que isso será aceitável politicamente, ou necessário economicamente.”

A reforma da zona do euro será mais fácil se as decisões forem tomadas por um ministro das Finanças europeu, destacou Regling. Mas ele afirmou que a criação de tal posição levará tempo. “Eu sou totalmente favorável ao início desse processo”. As informações são da Dow Jones.

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