O governo da Eslovênia, que está sendo pressionado para lançar um amplo programa de privatizações, quer evitar uma venda emergencial de ativos e não planeja usar a receita gerada por esse processo para ajudar empresas com problemas de financiamento, disse o ministro de Finanças do país, Uros Cufer. O ministro acrescentou que um banco pode ser incluído na lista de companhias a serem privatizadas.

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Cufer disse que está formulando uma lista de cinco empresas que será apresentada a autoridades do Parlamento e da União Europeia nas próximas semanas. Negando que já exista uma relação final, o ministro disse que o governo está de olho em companhias que mais atraem interesse dos investidores por terem posições favoráveis no mercado. “Estamos olhando para empresas que operam em setores mais ou menos anticíclicos, que são menos afetadas pela situação atual.”

Possíveis alvos da política de privatização do país são a seguradora Zavarovalnica Triglav, a operadora de telefonia estatal Telekom Slovenije e a Petrol Group, a maior empresa de energia do país. “O papel do Estado na economia será consideravelmente diminuído”, disse Cufer. “Depois do primeiro pacote (de privatizações) haverá um segundo, e então um terceiro.”

A Eslovênia, um dois menores países da zona do euro, pode se tornar o sexto membro do bloco a pedir resgate internacional. O país deve registrar um déficit orçamentário de 4,2% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano. Os custos para empréstimos do país atingiram 6,84%, próximo da marca perigosa de 7%, vista como necessária para um resgate.

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Ao contrário da maioria dos países do centro e do leste da Europa, a Eslovênia não fez uma privatização em massa na década de 1990, por isso, o país é um dos que mais têm empresas controladas pelo Estado na Europa.

Há quase duas semanas, a Eslovênia anunciou que vai apresentar à Comissão Europeia um plano de ações para consertar a sua economia até 9 de maio, segundo a nova primeira-ministra do país, Alenka Bratusek. As informações são da Dow Jones.

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