Planilha de pedágio ainda não foi definida

O novo reajuste do pedágio para as estradas paranaenses pode não entrar em vigor em 1 de dezembro, conforme estabelece o contrato firmado entre as seis concessionárias que operam as rodovias paranaenses e o governo do estado. Até o fechamento desta edição, os técnicos do Departamento de Estradas e Rodagem (DER) ainda calculavam a nova planilha com base na metodologia sugerida na semana passada pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Como o reajuste só pode entrar em vigor após “ampla divulgação à população”, segundo o contrato, a nova planilha poderá vir a ser adotada apenas no dia 2 de dezembro. “Juridicamente, 1 de dezembro é a data. Mas, precisamos de dois a três dias para fazer a divulgação. Caso os cálculos não fiquem prontos a tempo, teremos de fazer alterações no documento”, explicou o diretor-jurídico do DER, Maurício de Ferrante. Para o diretor-geral do DER, Paulinho Dálmaz, as alterações do Tribunal de Contas são as responsáveis pelo atraso. “Na verdade são pequenos arredondamentos dos valores que dão muito trabalho”, disse.

A Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias (ABCR- seção Paraná), através de sua assessoria de imprensa, também esperava pela cálculos do DER. De acordo com a assessoria, as concessionárias do estado não tinham como ?chutar? um valor para o reajuste.

Advertência

A indefinição quanto a nova planilha fez com que os caminhoneiros- a categoria mais prejudicada com a cobrança do pedágio – se reunisse em assembléia na noite de quarta-feira, em Guarapuava. Cerca de 40 lideranças presentes decidiria promover uma manifestação de advertência ao governo O ato está marcado para às 7h de segunda-feira e terá início na praça de pedágio de São Luís do Purunã, na BR-277. “Estamos chamando todos os caminhoneiros e usuários a pararem”, explicou Nélson Cannet, um dos organizadores do movimento . Segundo ele, com o comprometimento do governador Requião em rever os contratos com as concessionárias, não há motivo para a atual gestão estipular a nova planilha. “Tem de deixar isso para o governo que assume dia 1 de janeiro”, explicou Neuri Leobet, outra liderança dos caminhoneiros.

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