O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, afirmou hoje que “neste momento” não está pensando em fazer mudanças nos índices de nacionalização exigidos dos carros importados. Recentemente, o governo anunciou aumento de 30 pontos porcentuais no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis e caminhões que não cumprirem um conjunto de exigências como utilizar, na média da empresa, 65% de peças fabricadas no Mercosul. “Nesse momento nós não estamos pensando em fazer nenhuma mudança”, afirmou Pimentel, que participou de reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial.

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Pimentel disse que mudanças não estão sendo discutidas, porém, algumas empresas que querem se estabelecer no Brasil têm procurado o governo e sugerido alteração no índice de nacionalização das empresas entrantes. “Nós estamos abertos a propostas e sugestões. Mas nesse momento nós não estamos pensando em fazer nenhuma mudança”, frisou.

O ministro fez questão de frisar que o Brasil respeita os acordos internacionais assinados. “Nós temos acordos automotivos com a Argentina, México e Uruguai. Nós temos que respeitar os acordos”, destacou o ministro. “Os índices de nacionalização que estão sendo exigidos contemplam também os carros produzidos dentro do acordo automotivo da Argentina, México e Uruguai. Não vejo nenhum prejuízo para indústria brasileira porque esses carros são produzidos com autopeças fabricadas no Brasil”, frisou o ministro.

Segundo ele, a medida adotada pelo governo federal teve como objetivo incentivar a produção nacional. “Significa que nós queremos atrair mais empresas para o Brasil. Não estamos proibindo ninguém de vir, pelo contrário, queremos que venham produzir aqui. O que estamos fazendo é tendo cuidado com nosso mercado interno para que ele não seja ocupado apenas pela produção externa. Queremos que seja ocupado pela produção interna”, afirmou Pimentel.

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