A economia dos EUA cresceu no ritmo mais forte em mais de um ano e meio nos três últimos meses de 2011, porém a expansão ficou abaixo do esperado. O Produto Interno Bruto (PIB) do país subiu 2,8% no quarto trimestre, acima do avanço de 1,8% registrado no terceiro trimestre e do ganho de 1,3% no segundo trimestre. Esse foi o maior crescimento desde o segundo trimestre de 2010. Porém, os economistas ouvidos pela Dow Jones previam crescimento de 3,0%.

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A economia teve sua expansão limitada a 1,7% no ano passado, abaixo do crescimento de 3,0% registrado em 2010. Os gastos dos consumidores – que correspondem a mais de dois terços da demanda na economia norte-americana – aumentaram 2,0% no quarto trimestre, em comparação com a alta de 1,7% no terceiro trimestre e de 0,7% no segundo trimestre. O aumento ocorreu ao mesmo tempo que a taxa de poupança dos norte-americanos diminuiu.

O investimento das empresas cresceu 1,7% no quarto trimestre, bem menos do que a expansão de 15,7% no terceiro trimestre e de 10,3% no segundo trimestre. As vendas reais finais – que são o PIB menos as mudanças nos estoques privados – subiram 0,8%, após o avanço de 3,2% no terceiro trimestre.

As exportações dos EUA aumentaram 4,7% no quarto trimestre, o mesmo ritmo do terceiro trimestre. Os gastos gerais do governo diminuíram 4,6%.

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Índice PCE sobe 0,7% no quarto trimestre

O Departamento de Comércio dos EUA informou hoje que o índice de preços para gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) desacelerou significativamente no quarto trimestre, com uma suavização nos preços no setor de energia. O PCE, que é a medida preferida do Federal Reserve para a inflação, ficou em 0,7% no quarto trimestre, ante 2,3% no terceiro trimestre e 3,3% no segundo trimestre. O núcleo do PCE – que exclui as oscilações voláteis nos preços de alimentos e energia – ficou em 1,1% no quarto trimestre, ante 2,1% no terceiro trimestre. As informações são da Dow Jones.

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