O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no segundo trimestre deste ano foi revisado em leve alta para expansão anual de 1,7%, em comparação com a estimativa anterior de crescimento de 1,6%, informou o Departamento do Comércio. Os economistas ouvidos pela Dow Jones esperavam que o cálculo final fosse mantido em 1,6%.

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A revisão divulgada hoje foi a terceira feita pelo governo dos EUA. Originalmente, o governo havia estimado taxa de crescimento de 2,4% no segundo trimestre. Os maiores gastos dos consumidores e os investimentos das empresas em estoques puxaram a revisão.

Embora os consumidores estejam cautelosos, seus gastos subiram mais do que o esperado no período. Os dados mostraram que os gastos dos consumidores entre abril e junho deste ano subiram 2,2%, ajustados em alta em comparação com o cálculo anterior de 2%. O avanço de 2,2% foi o maior desde o primeiro trimestre de 2007.

Os estoques das empresas no segundo trimestre deste ano aumentaram US$ 68,8 bilhões, revisados em relação aos US$ 63,2 bilhões estimados anteriormente. As vendas finais reais, que resultam do PIB menos os estoques, subiram 0,9% no segundo trimestre. Anteriormente, o Departamento do Comércio estimou aumento de 1,0%. O lucro das empresas também foi revisado em alta, subindo 0,9%, ante a estimativa anterior de 0,1%.

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Um fator negativo na revisão do PIB foi um aumento ainda maior nas importações do que o anteriormente previsto. As compras de bens e serviços do exterior tiveram o maior ganho desde 1984, subindo 33,5%, em vez da alta de 32,4% calculada antes. As exportações cresceram 9,1%, dado que não foi revisado.

Entre as medidas de inflação, o índice de preços para consumo pessoal (PCE) ficou inalterado. O núcleo do PCE, que exclui preços de alimentos e energia, subiu 1,0%, em vez do ganho de 1,1% estimado originalmente. O índice de preços para compras domésticas brutas, que mede os preços pagos pelos residentes nos EUA foi mantido em aumento de 0,1%. O índice de preços em cadeia do PIB ficou inalterado em +1,9%.

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A atividade imobiliária subiu 25,7% no segundo trimestre, refletindo maiores vendas por causa de um subsídio para compras de casas. A nova estimativa foi revisada em baixa, dos 27,2% iniciais. Os gastos das empresas subiram 17,2%, em vez de 17,6% como informado antes. Os gastos do governo federal aumentaram 9,1%. As informações são da Dow Jones.