Os economistas do Federal Reserve de Nova York acreditam que o crescimento este ano será menor devido às políticas tributárias e de gastos do governo, mas preveem uma aceleração no ano que vem. As previsões, que também abordam a inflação e a taxa de desemprego, estão em linha com o que outras distritais do Fed vêm projetando.
Segundo os economistas do Fed de Nova York, o Produto Interno Bruto (PIB) deve crescer 2,5% este ano, uma taxa menor que na previsão anterior, para depois crescer 3,25% em 2014. Há um ano, a previsão era de crescimento de 3% em 2013.
“Um grande fator por trás da desaceleração no restante deste ano é a política fiscal”, escreveram os economistas, em relatório. “A combinação dos cortes automáticos de gastos federais e os aumentos de impostos associados ao acordo do abismo fiscal deve pesar sobre o crescimento do PIB em mais de um ponto porcentual.”
O relatório ressalta, no entanto, que tudo deve melhorar no ano que vem, com menor peso da política de gastos do governo, melhores condições na Europa e a melhora no mercado de trabalho.
As previsões dos economistas não apontam para uma melhora no desemprego este ano. A taxa de desemprego deve permanecer próxima ao nível atual de 7,5% pela maior parte do ano e chegar perto de 7,25% no último trimestre, antes de atingir 6,5% no último trimestre de 2014. Já a inflação deve continuar fraca este ano, mas voltar à meta do Fed de 2% no ano que vem.
As visões do Fed de Nova York sobre a taxa de desemprego são particularmente importantes, já que mudanças de curto prazo na taxa de juros estão ligadas às melhoras na criação de empregos. O Fed afirma que os juros vão permanecer próximos a zero até que a taxa de desemprego caia abaixo de 6,5% e a inflação continue abaixo de 2,5%. As informações são da Dow Jones.