O Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido cresceu 0,5% no primeiro trimestre deste ano ante o trimestre anterior, após ter registrado contração de 0,5% nos três últimos meses do ano passado, informou hoje o Escritório para Estatísticas Nacionais (ONS, na sigla em inglês). Economistas esperavam expansão de 0,6%. Em comparação com o primeiro trimestre do ano passado, o PIB do Reino Unido aumentou 1,8% no primeiro trimestre deste ano, como era previsto.
Apesar de terem apontado crescimento, os dados sugerem que a economia do Reino Unido está frágil. O ONS afirmou que a expansão foi puxada pelo setor de serviços, que cresceu 0,9% – a maior alta desde o quarto trimestre de 2006. O setor de manufatura e outras indústrias, porém, cresceu apenas 0,4%. Segundo o ONS, o segmento de construção teve contração de 4,7%, o que representa a queda mais forte desde o primeiro trimestre de 2009.
O ONS observou que, descontando os efeitos das fortes nevascas que atingiram o país em dezembro e prejudicaram o PIB do quarto trimestre de 2010, a economia do Reino Unido não fez nenhum progresso desde setembro do ano passado.
Alemanha
Em outra divulgação do dia, o instituto GFK informou que o índice de sentimento do consumidor da Alemanha para maio caiu para 5,7 pontos, em comparação com os 5,9 pontos de abril e com a máxima em três anos de 6,0 registrada em março. O resultado ficou abaixo das estimativas dos economistas, que esperavam 5,8 pontos.
Segundo o GFK, o aumento da inflação, o desastre nuclear no Japão e a turbulência no norte da África estão pesando sobre o humor dos consumidores alemães. “O clima entre os consumidores sofreu a leve queda que era esperada como resultado da situação geopolítica”, comentou o GFK.
O índice geral de sentimento do consumidor se refere ao mês seguinte, mas seus subíndices tratam do mês atual. Os três subíndices caíram em abril pelo segundo mês seguido. O índice de expectativas econômicas recuou de 49,5 pontos para 47,3 pontos. O índice de expectativas para a renda caiu de 40,5 pontos para 35,0 pontos e o índice de propensão a compras diminuiu levemente, de 34,3 para 34,2.
França
O índice de confiança do consumidor da França, a segunda maior economia da zona do euro – atrás da Alemanha – ficou estável em 83 em abril, o mesmo nível de março, segundo a agência nacional de estatísticas, a Insee. O resultado ficou em linha com o esperado pelos economistas. A pesquisa indica que, neste mês, as famílias francesas estão menos otimistas em relação a sua situação financeira pessoal e acreditam que, nos próximos meses, a inflação vai se desacelerar. As informações são da Dow Jones.