economia

PIB do 2º trimestre está no mesmo nível do 1º semestre de 2011

A alta de 0,2% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no segundo trimestre em relação ao primeiro trimestre deste ano foi a sexta seguida na série com ajuste sazonal. Com o avanço, o PIB está no mesmo nível do primeiro semestre de 2011, mas 6% abaixo de seu ponto máximo, registrado no primeiro trimestre de 2014, informou nesta sexta-feira, 31, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O PIB de serviços (0,3%) e o consumo das famílias (0,1%) também registraram a sexta alta seguida na série com ajuste sazonal.

Poupança

A taxa de poupança ficou em 16,4% no segundo trimestre, segundo o IBGE. Já a taxa de investimento ficou em 16% no segundo trimestre deste ano.

Exportações

As exportações diminuíram 5,5% no segundo trimestre ante o primeiro trimestre de 2018. Na comparação com o segundo trimestre de 2017, as exportações mostraram queda de 2,9%.

As importações contabilizadas no PIB, por sua vez, caíram 2,1% no segundo trimestre ante o primeiro trimestre de 2018. Na comparação com o segundo trimestre de 2017, as importações mostraram alta de 6,8%.

A contabilidade das exportações e importações no PIB é diferente da realizada para a elaboração da balança comercial. No PIB, entram bens e serviços, e as variações porcentuais divulgadas dizem respeito ao volume. Já na balança comercial, entram somente bens, e o registro é feito em valores, com grande influência dos preços.

O setor externo teve desempenho negativo de destaque no PIB brasileiro do segundo trimestre. A queda de 5,5% em relação ao primeiro trimestre foi a maior nessa ótica de comparação desde o quarto trimestre de 2014, quando a queda foi de 6,7%, informou o IBGE.

Já a queda de 2,1% nas importações foi a maior desde o terceiro trimestre de 2016, quando o recuo foi de 5,3%.

A queda de 2,9% nas exportações no segundo trimestre de 2018 ante o segundo trimestre de 2017 interrompeu uma sequência de cinco trimestres consecutivos de altas, segundo os dados do IBGE.

Ainda pela ótica da demanda, a ligeira alta de 0,1% no consumo do governo no segundo trimestre deste ano em comparação ao mesmo período do ano anterior interrompeu cinco trimestres seguidos de quedas.

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