Os gastos dos consumidores da zona do euro (grupo dos 16 países que adotam o euro como moeda) cresceram 0,2% no segundo trimestre deste ano em relação ao primeiro trimestre, após terem diminuído 0,5% tanto no primeiro trimestre deste ano quanto no quarto do ano passado, segundo a Eurostat. O aumento, que colaborou para reduzir o ritmo da contração da economia da região, ocorreu apesar do crescimento do desemprego e provavelmente foi impulsionado por uma série de incentivos em toda a Europa para a compra de automóveis. Em sua segunda estimativa do produto interno bruto (PIB) durante os três meses entre abril e junho, a Eurostat confirmou que a economia teve 0,1% de contração, em comparação com o primeiro trimestre. No entanto, a Eurostat aumentou para 4,7% sua estimativa para o tamanho da contração em relação ao segundo trimestre de 2008, de 4,6% previsto anteriormente.
Embora a economia da zona do euro tenha permanecido em recessão pelo quinto trimestre consecutivo, o ritmo da contração diminuiu significativamente em relação à taxa de 2,5% registrada nos três primeiros meses de 2009. Uma série de dados e pesquisas anunciados recentemente sugerem que a economia da zona do euro deverá crescer neste trimestre. Além do aumento dos gastos dos consumidores, o comércio líquido também ajudou a diminuir o ritmo da contração na região, embora tenha ocorrido mais por causa da queda das importações do que do aumento das exportações.
Na União Europeia (16 países da zona do euro e mais 11 países europeus), o PIB caiu 0,2% no segundo trimestre, ante o primeiro trimestre, em boa parte como resultado da contração de 0,7% no Reino Unido. No entanto, várias economias mostraram expansão, incluindo Alemanha, França, Grécia, Polônia e Portugal. A Eslováquia foi a economia mais forte entre os 27 países do bloco no período, crescendo 2,2% ante o primeiro trimestre. As informações são da Dow Jones.