O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2015 teve retração um pouco menos pior do que a estimada anteriormente: a queda foi revisada de 3,8% para 3,5%, segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base nas Contas Nacionais Anuais, cálculo definitivo para a atividade econômica. A estimativa anterior tinha como base as Contas Nacionais Trimestrais. Em 2015, o PIB somou R$ 5,996 trilhões. O PIB per capita foi de R$ 29.324,00, uma queda real de 4,3% em relação a 2014.
Pela ótica da demanda, a maior diferença ocorreu no consumo das famílias, que passou de uma queda 3,9% para um recuo de 3,2%. O consumo do governo passou de queda de 1,1% para recuo de 1,4%, acentuando a variação negativa.
As exportações passaram de um avanço de 6,3% para uma alta de 6,8%, enquanto as importações foram de uma queda de 14,1% para um recuo de 14,2%. O tombo da formação bruta de capital fixo (FBCF) foi mantido em 13,9%.
Pela ótica da oferta, o destaque foi o PIB da indústria, que melhorou em relação à estimativa das Contas Nacionais Trimestrais. A queda passou de 6,3% para 5,8%. O PIB da agropecuária passou de uma alta de 3,6% para um avanço de 3,3%. Já o PIB de serviços foi mantido em uma queda de 2,7%.