A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, 21, a segunda fase da Operação Darkode contra um esquema de fraudes contra o sistema bancário, por meio eletrônico, além da negociação de informações úteis à prática de crimes cibernéticos.
De acordo com nota da PF, cerca de 100 policiais federais cumprem 37 mandados judiciais, sendo quatro mandados de prisão preventiva, 15 mandados de prisão temporária e 18 mandados de busca e apreensão em residências e em empresas vinculadas ao grupo investigado, com o objetivo de colher provas contra outros integrantes e beneficiários da organização, bem como identificar e apreender bens adquiridos ilicitamente.
As diligências estão sendo executadas nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis e Senador Canedo, em Goiás, bem como nos Estados do Pará, Tocantins e Santa Catarina – além do Distrito Federal.
A Federal estima que as ações da organização criminosa tenham causado prejuízo superior a R$ 2,5 milhões, em especial mediante fraudes contra o sistema bancário.
“O líder da organização cumpre pena no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia/GO, imposta por sentença condenatória da 11ª Vara Federal de Goiânia em decorrência da prática de crime cibernético”, diz nota da PF.
O nome da operação faz alusão ao fórum internacional intitulado Darkode, criado em 2007 com o propósito de reunir os maiores e os mais especializados hackers e criminosos cibernéticos em um único ambiente virtual.
Na primeira fase, deflagrada em julho de 2015, foram cumpridos sete mandados judiciais em Goiânia/GO, sendo dois mandados de prisão e um de condução coercitiva, além de quatro mandados de busca e apreensão. A ação foi coordenada com forças policiais de diversos países contra hackers que se comunicavam por intermédio de um sítio eletrônico denominado Darkode.