Os contratos futuros de petróleo voltaram a se aproximar de US$ 83,00 o barril, ao mesmo tempo em que o dólar atingia novas mínimas históricas em relação ao euro e o mercado continuava antecipando o aumento da demanda no quarto trimestre.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o petróleo do tipo leve para entrega em novembro fechou em alta de US$ 2,58, ou 3,21%, em US$ 82,88 o barril, após tocar a máxima de US$ 83,00 perto do fim da sessão. O petróleo futuro atingiu o recorde de US$ 83,90 o barril no último dia 20. No mercado eletrônico ICE, em Londres o Brent para entrega em novembro chegou à marca inédita de US$ 80,20 o barril antes de terminar em US$ 80,03, com valorização de US$ 2,60, ou 3,36%.
O rali aconteceu ao mesmo tempo em que o euro atingia o recorde de US$ 1,4190. O dólar mais fraco dá aos produtores de petróleo um incentivo extra para empurrarem os preços para cima. O movimento também torna o petróleo, denominado em dólares, mais barato em outras moedas.
O forte desempenho do petróleo reativou o debate sobre a probabilidade de o preço se manter acima de US$ 80 o barril com a aproximação do inverno no mundo industrializado. Quedas na utilização da capacidade de refino e na produção de gasolina, refletidas nos dados de estoques do Departamento de Energia (DOE na sigla em inglês), divulgados ontem, desencadearam a alta da commodity nas transações noturnas e ao longo do dia. As informações são da agência Dow Jones.