Os contratos futuros de petróleo fecharam no terceiro recorde consecutivo, aproximando-se de US$ 82,00 o barril, depois que os dados do governo dos EUA mostraram que os estoques de petróleo caíram mais do que o esperado na semana passada. As expectativas positivas para a demanda por energia, ampliadas pelo corte de meio ponto, ontem, pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), também estimularam o preço do petróleo, assim como a retirada de funcionários de plataformas do Golfo do México por causa da aproximação de temporais.
O Departamento de Energia dos EUA (DOE) informou queda de 3,8 milhões de barris nos estoques de petróleo na semana encerrada no dia 14, para 318,8 milhões de barris. A previsão era recuo de 1,5 milhão de barris. Os estoques de gasolina subiram 400 mil barris na semana passada para 190,8 milhões de barris. A estimativa apontava retração de 1,3 milhão de barris. Os estoques de destilados avançaram 1,5 milhão de barris para 135,5 milhões de barris. Especialistas esperavam aumento de 1,1 milhão de barris. A taxa de utilização das refinarias caiu 0,9 ponto porcentual para 89,6%, de 90,5% na semana anterior.
A queda nos estoques de petróleo foi a décima em 11 semanas e significa, segundo os dados do DOE, que os estoques diminuíram 10% no período. Os estoques em Cushing, Oklahoma, ponto de entrega para os contratos futuros de petróleo da Nymex, caíram 1 7 milhão de barris para 18,3 milhões de barris, menor nível desde dezembro de 2005.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo leve para outubro subiu US$ 0,42, ou 0,5%, para fechar em US$ 81 93 o barril, após atingir a máxima inédita verificada no decorrer do dia de US$ 82,51. É o sexto recorde em fechamento em sete pregões. O contrato do Brent para novembro na eletrônica ICE avançou US$ 0,88 para US$ 78,47, maior valor em um ano. As informações são da agência Dow Jones.