Os preços do petróleo atingiram um novo recorde, ontem, próximo dos US$ 45, com preocupações sobre a produção do Iraque. O país suspendeu a produção de petróleo após receber ameaças da milícia xiita do clérigo Moqtada al Sadr.
A milícia ameaça atacar as instalações da estatal Southern Oil Company, na cidade de Basra, no Iraque. O líder radical xiita afirmou que quer “combater a ocupação em Najaf até sua última gota de sangue”. Este é o quinto dia consecutivo de combates entre seus seguidores e as forças americanas.
Os preços ficaram ainda mais pressionados com as novas ameaças de interrupção da produção na Rússia, com novas notícias negativas da Yukos.
Em Nova York, o barril para setembro fechou a US$ 44,84, com alta de 2,02%. Na máxima do dia, o barril chegou a ser cotado a US$ 44,98.
Em Londres, o barril do tipo Brent fechou a US$ 41,56, com alta de 2,28%.
O transporte do petróleo dos campo de extração para os tanques de armazenamento na cidade de Basra só será retomado depois que a ameaça estiver dominada, segundo a agência Reuters.
Segundo a fonte, o estoque armazenado no terminal do golfo de Basra é suficiente para manter as exportações por mais dois dias. As exportações iraquianas estavam em 1,9 milhão de barris por dia.
Postos lacrados
Fiscais da Agência Nacional do Petróleo, acompanhados por agentes da Polícia Federal, em fiscalização de rotina realizada ontem, lacraram dois postos de combustíveis em Curitiba. De acordo com a ANP, os postos não têm autorização legal para funcionar.
Foram fechados o Auto Posto Tanguá, que fica na Rua José Carlos Ribas, próximo ao Parque Tanguá, e o posto Petrolino Comércio de Combustíveis, na Rua Carlos de Carvalho, 640. Segundo o gerente do posto Tanguá, que preferiu não se identificar, houve apenas um problema de documentação, que deverá ser resolvido o mais rápido possível para permitir a reabertura do estabelecimento. Os responsáveis pelo posto Petrolino não foram localizados.
Nos últimos cinco dias, chega a três o número de postos lacrados pela ANP por falta de autorização. Na semana passada, os fiscais lacraram também o Comércio de Combustíveis e Lubrificantes JK.