Os preços futuros do petróleo negociados em Nova York superaram o nível de resistência de US$ 73 por barril e atingiram nesta quinta-feira (12) nova máxima em 11 meses, a US$ 73,79 por barril. Operadores e analistas afirmaram que a volta da alta dos preços, após quase uma semana de fechamentos entre US$ 72 e US$ 73 por barril, foi estimulada pelo relatório sobre o nível dos estoques norte-americanos divulgado ontem, que não mostrou nenhum progresso no mercado apertado de gasolina e de refino, que têm dado suporte aos preços nos últimos meses.
"Não houve nada no relatório de ontem para mudar a visão dos fundos de que os preços estão indo para cima", disse Phil Flynn, analista da Alaron Trading. "Tecnicamente, não há nenhuma razão pela qual nós não deveríamos testar os US$ 74 por barril", acrescentou.
Segundo informou o Departamento de Energia (DoE) ontem, os estoques de petróleo caíram 1,4 milhão de barris, recuo superior à previsão de queda de 600 mil barris. Já os estoques de gasolina subiram 1,2 milhão de barris, superando a projeção de crescimento de 640 mil barris. Os estoques de destilados, por sua vez, avançaram 800 mil barris na semana, em linha com as estimativas; enquanto a taxa de utilização das refinarias subiu 0,2 ponto percentual para 90,2% na semana passada, de 90% na semana anterior.
Às 12 horas (de Brasília), o contrato do petróleo WTI para agosto negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex)subia 1 23% para US$ 73,45 o barril. Já o do petróleo Brent para agosto ganhava 1,78% na ICE, em Londres, para US$ 76,78 o barril. As informações são da Dow Jones.
