Petróleo recua com aumento da produção em refinarias

Os preços do petróleo caíram pela primeira vez após quatro sessões seguidas de alta que atingiram o recorde de US$ 67,10 na última sexta-feira. O barril para entrega em setembro fechou ontem cotado a US$ 66,27, com baixa de 0,88% na Bolsa Mercantil de Nova York.

Informações sobre aumentos de estoques ajudaram a baixar os preços. De acordo com uma pesquisa da Bloomberg, os estoques americanos de petróleo provavelmente cresceram 1,5 milhão de barris na semana passada. Já o Departamento de Energia dos EUA disse que os estoques subiram 3 milhões de barris nas duas semanas – terminadas em 5 de julho -, após apresentarem queda na maior parte de julho.

As unidades de refinarias como BP Plc, ConocoPhillips e Sunoco que tinham paralisado os trabalhos por falhas, devem em breve retomar a produção.

Segundo analistas do setor petrolífero, a ligeira queda apresentada ontem não representa uma inversão de tendência, mas apenas uma venda de contratos para aproveitar os altos preços e realizar lucros.

Na sexta-feira, o preço do petróleo cru cravou o maior valor já registrado desde que o barril da commodity passou a ser negociado na Bolsa Mercantil de Nova York US$ 67,10.

O preço médio do barril do petróleo importado em junho ficou em US$ 44,40, segundo maior preço médio mensal da commodity já registrado, superado apenas pelos US$ 44,76 atingidos em abril.

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