Os contratos futuros de petróleo operam sem direção definida nesta terça-feira, com investidores no aguardo de dados dos estoques de petróleo nos Estados Unidos e também de estimativas sobre os cortes de produção de países membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) no primeiro mês de vigência do acordo, previstos para os próximos dias.

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Às 10h42 (de Brasília), o Brent para abril negociado na Intercontinental Exchange (ICE) subia 0,23%, a US$ 55,45 por barril, enquanto o WTO para março recuava 0,11%, a US$ 52,56 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

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De acordo com o Commerzbank, a diferença entre os preços futuros do Brent e do WTI é a maior desde dezembro de 2015.

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“Enquanto o Brent se aproveita dos cortes de produção da Opep, o WTI está sob pressão com a alta da produção nos EUA”, afirmaram analistas do banco alemão.

A alta dos preços da commodity no último ano tem levantado temores de que os produtores de xisto norte-americanos começam a voltar a produzir. Um sinal disso é a produção do país, que volta a se aproximar dos 9 milhões de barris por dia. Diante disso, operadores focam nos relatórios de estoques no país para acompanhar a situação. No fim da tarde de hoje, sai a estimativa da American Petroleum Institute (API, uma associação de refinarias).

Outro ponto de atenção são as primeiras estimativas sobre os cortes de produção de países membros da Opep em janeiro, mês em que passou a vigorar o acordo de outubro, que devem começar a sair nos próximos dias. Segundo a consultoria Marex Specrtron, é amplamente aceito que a iniciativa tem dado certo até o momento, inclusive para a Rússia, país que não integra o cartel mas que também concordou em diminuir a extração. Fonte: Dow Jones Newswires.