Petróleo fecha em alta em reação a combates no Iraque

Os preços do petróleo subiram pelo sétimo dia consecutivo, em reação ao noticiário sobre o conflito entre o governo do Iraque, de maioria xiita, e guerrilheiros de um movimento radical sunita. Depois de informes de que os militantes do Isis (Estado Islâmico do Iraque e do Levante) tomaram o controle de uma instalação de produção de armas químicas e depois de o presidente dos EUA, Barack Obama, dizer que seu país não enviarão tropas para o Iraque, além de uma força de 300 “conselheiros militares”.

A alta dos preços acelerou-se depois de Obama dizer que tropas norte-americanas não voltarão ao Iraque, mas que ele está preparado para lançar ataques aéreos no país. Também há informes não confirmados de que os guerrilheiros do Isis teriam assumido o controle pelo menos parcial da refinaria de petróleo de Beiji, no norte do país – o que as autoridades militares iraquianas negaram.

A maior parte das atividades de produção e exportação de petróleo do Iraque se localiza no sul do país, longe de onde os combates têm acontecido. Mas “o sul do país não está fora do alcance geográfico dos grupos extremistas que tentam minar o governo. Acreditamos que qualquer aumento significativo da turbulência no sul, mesmo que as instalações de petróleo sejam poupadas, provavelmente vai acelerar o êxodo de trabalhadores estrangeiros do setor de petróleo para fora do país”, escreveram os analistas do Barclays.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos de petróleo bruto para julho fecharam a US$ 106,43 por barril, em alta de US$ 0,46 (0,43%). Os contratos de petróleo para julho vencem nesta sexta-feira na Nymex; os contratos para agosto fecharam a US$ 106,05 por barril, em alta de US$ 0,46 (0,44%). Na Intercontinental Exchange (ICE), os contratos do petróleo Brent para agosto fecharam a US$ 115,06 por barril, em alta de US$ 0,80 (0,70%). Fonte: Dow Jones Newswires.

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