Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em alta nessa quinta-feira, impulsionados pelo aumento na demanda pela gasolina, já que o relatório do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do governo americano demonstrou que houve queda de 1,514 milhão de barris nos estoques de gasolina, bem mais do que a retração de 200 mil barris prevista.

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O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para julho, subiu US$ 0,48 (0,51%), fechando a US$ 93,61 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o barril do petróleo do tipo Brent para julho teve retração de US$ 0,24 (0,23%) e fechou a US$ 102,19.

“Os investidores foram encorajados pelos números da gasolina e essa é a época da gasolina”, disse Peter Donovan, vice-presidente da Vantage Trading. Os contratos futuros de gasolina reformulada (RBOB) para junho ganharam US$ 0,94, alta de 0,3%, cotados a US$ 2,8125 o galão.

O relatório do DOE, contudo, revelou aumento dos estoques de petróleo bruto dos EUA, que subiram 3 milhões de barris na semana encerrada em 24 de maio, para 397,552 milhões de barris, o maior nível em 82 anos. O aumento no estoque poderia pressionar os preços do petróleo, mas operadores dizem que estão mais focados na gasolina.

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Os estoques de destilados avançaram 1,851 milhão de barris, para 120,663 milhões de barris, segundo o relatório do DOE, ante uma estimativa de aumento de 200 mil barris. A taxa de utilização da capacidade das refinarias caiu para 86,4%, de 87,3% na semana anterior. A previsão era de que a taxa avançaria para 87,7%. As informações são da Dow Jones.