O barril do petróleo cru para entrega em outubro, negociado na Bolsa Mercantil de Nova York, fechou ontem com ligeira alta de 0,18%, cotado a US$ 43,18. Na sexta-feira passada, o preço havia encostado nos US$ 50 devido à crescente onda de insegurança no Iraque.
Os rebeldes do Exército Mehdi, liderado pelo clérigo xiita Moqtada al-Sadr, vem realizando constantes ataques às instalações petrolíferas do país e ameaçam continuar se as tropas americanas não interromperem o cerco à cidade sagrada de Najaf.
Ontem, no entanto, Al-Sadr ordenou que seus seguidores entregassem suas armas e deixassem as cidades de Najaf e Kufa, no sul do Iraque, após o acordo de paz estabelecido com a maior autoridade xiita do país, grão-aiatolá Ali al-Sistani, para colocar um fim no conflito que estava sendo travado havia mais de três semanas na região.
Al-Sadr também devolveu oficialmente a mesquita do imã Ali, um dos locais mais sagrados para os muçulmanos xiitas, que vinha sendo usado como refúgio para que os militantes combatessem as forças americanas e iraquianas na cidade.
Ele aceitou a proposta de paz em um encontro realizado ontem à noite com Al-Sistani. O governo interino iraquiano também concordou com o acordo e as forças americanas ordenaram que suas tropas estabelecessem um cessar-fogo.
Segundo o ministro de Estado iraquiano, Qassim Dawoud, o governo não tentaria prender Al-Sadr. “Ele está livre assim como qualquer outro cidadão iraquiano para fazer o que quiser.”