Petróleo chega a US$ 58,60 e bate novo recorde

O preço do petróleo disparou no fim das negociações na Bolsa Mercantil de Nova York e cravou novo recorde ontem. Após o fechamento, o preço atingiu US$ 58,60. O recorde anterior havia sido registrado em abril, US$ 58,28.

Ainda durante as negociações, o preço já havia batido o recorde de abril, chegando a US$ 58,55. No fechamento, o barril do petróleo cru para entrega em julho (cujos contratos expiram na próxima semana) fechou cotado a US$ 58,47, alta de 3,34% e preço recorde para um fechamento.

O temor entre os investidores de que possa faltar gasolina nos EUA durante a temporada de verão, combinado a uma incapacidade das refinarias de suprirem o país de combustível pressiona as cotações e analistas do setor dizem que, para o resto deste ano, o barril deve permanecer acima dos US$ 50.

Alguns analistas, inclusive, dizem que o barril pode chegar a US$ 60 nos próximos dias.

A situação das reservas da commodity nos EUA também pesa na confiança dos investidores. Segundo o relatório semanal sobre estoques dos EUA de petróleo e destilados, divulgado na quarta-feira (15), o estoque de petróleo no país encolheu em 1,8 milhão de barris na semana passada, totalizando 329 milhões de barris, cerca de 9% acima do estocado no mesmo período do ano passado.

Já o estoque de gasolina caiu em 900 mil barris na semana passada, totalizando 215,7 milhões de barris do combustível no país, cerca de 5% acima do que havia estocado no mesmo período em 2004.

O mercado petrolífero também ignorou o aumento de 500 mil barris feito pela Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) na cota oficial de produção dos países membros. A cota ?passará a ser de 28 milhões de barris, mas o aumento foi considerado apenas simbólico, uma vez que a produção real do cartel é de cerca de 30 milhões de barris por dia.

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