O preço do barril de petróleo bateu seu novo recorde histórico em Nova York nesta quarta-feira e superou a marca dos US$ 56. O barril para abril negociado em Nova York fechou a US$ 56,46, alta de 2,56%. O recorde anterior era de US$ 55,67, de outubro do ano passado. Durante o dia, a cotação chegou a US$ 56,50. Em Londres, o barril do petróleo Brent fechou cotado a US$ 54,80, alta de 1,76% – outro recorde histórico.
Os dois principais fatores que influenciaram o mercado foram o aumento da cota de produção da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e a queda nos estoques de gasolina dos EUA.
Os investidores já começam a falar em uma possível elevação do preço do barril para a casa dos US$ 60, devido ao aumento do consumo por conta do forte crescimento econômico mundial. Além disso, a alta pode compensar os países exportadores, que perdem com a queda do dólar frente a outras moedas.
Opep
A Opep anunciou ontem a elevação da sua cota oficial de produção em 500 mil barris por dia, passando para 27,5 milhões de barris diários. A cota poderá receber um novo aumento de 500 mil barris por dia no segundo trimestre deste ano se os preços não cederem. A próxima reunião do cartel foi marcada para 7 de junho.
O ministro do Petróleo da Arábia Saudita, Ali al Naimi, disse que os preços deveriam estar entre US$ 40 a US$ 50 por barril, e que o atual patamar de US$ 55 é ?alto?.
Petrobras
O presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra, afirmou ontem que a estatal deverá bater seu recorde de produção diária em abril. Segundo ele, a produção, de petróleo e gás, deverá ficar em linha com a de janeiro, mas deverá voltar a subir em março até bater seu recorde em abril. O maior patamar diário até hoje foi de 1,620 milhão de barris.
