O coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), João Antônio de Moraes, classificou como “bastante forte e contundente” a adesão da categoria à paralisação de 24 horas deflagrada a partir da meia-noite de segunda-feira. Segundo ele, os empregados de unidades importantes para a Petrobras, como duas refinarias paulistas, aderiram integralmente ao movimento.
A greve de advertência foi a forma de os petroleiros protestarem contra o fato de a estatal não atender a reivindicação de mudança nos critérios de distribuição de lucros e aumento nos porcentuais de remuneração do plano de Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) de 2012.
Em nota oficial, a Petrobras evitou estimar o tamanho da adesão. A empresa informou que apresentou em dezembro uma proposta para pagamento de antecipação da PLR. “A proposta adota os mesmos critérios utilizados em anos anteriores para a antecipação, considerando os resultados das empresas do Sistema Petrobras nos três primeiros trimestres de cada ano”, disse a nota.
A greve de advertência teve até 80% de adesão entre os trabalhadores filiados aos sindicatos vinculados à Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). A entidade e a FUP são os representantes da categoria nas negociações com a Petrobrás.
Para o coordenador da FUP, apenas ao final da paralisação será possível avaliar a participação dos petroleiros no movimento. Mas citou o registro nas refinarias de Capuava (Recap) e Paulínia (Replan), ambas em São Paulo. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.