Petroleiros ameaçam com greve de um dia

Rio  – A chegada de um ex-sindicalista ao comando da Petrobras não facilitou a vida dos petroleiros, pelo menos quando se fala em campanha salarial. A primeira negociação da gestão José Eduardo Dutra começa como uma repetição do filme já visto em tempos de banqueiros como Henri Philippe Reichstul e Francisco Gros na presidência: sem acordo e com ameaça de greve geral.

Ontem, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) propôs aos sindicatos regionais que votem uma paralisação de 24 horas, no dia 10 de setembro, para pressionar a Petrobras a melhorar sua contraproposta para o dissídio da categoria.

Os petroleiros reivindicam reajuste salarial de 23,35%, dividido em reposição da inflação em 15,5% e aumento real por produtividade, de 6,8%. Além disso, pleiteiam o fim da terceirização, readmissão de empregados demitidos nas greves de 1994 e 1995 e um novo plano de cargos e salários.

A empresa não quis se pronunciar sobre o assunto enquanto negocia com os trabalhadores. A paralisação de um dia não afetará o abastecimento nacional de petróleo e derivados, garantem os petroleiros.

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