A Petrobras prevê que, em 2020, os campos de petróleo do pré-sal estarão produzindo 1,8 milhão de barris por dia, equivalente à produção brasileira atual. Segundo o presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, o pré-sal é prioridade no novo plano de negócios, que vai focar investimentos no Brasil, em detrimento da expansão internacional. Ao todo, as reservas abaixo da camada de sal vão receber aportes de US$ 28 bilhões no período entre 2009 e 2013.

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No fim desse período, os campos do pré-sal estarão produzindo uma média de 219 mil barris por dia. Até lá, a Petrobras pretende colocar três sistemas de produção no pré-sal: Tupi, Guará e Iara, todos descobertos na Bacia de Santos nos últimos anos. O primeiro começa a operar em caráter de testes já em abril. Em 2015, informou a empresa, o volume de produção do pré-sal subirá para 582 mil barris por dia.

Gabrielli frisou, porém, que os investimentos no pré-sal ainda dependem de confirmação dos sócios da companhia nos projetos. Para a Petrobras, porém, a produção nacional é prioritária. “Nosso foco é exclusivamente no Brasil”, afirmou o presidente da companhia, em linha com o pensamento do governo, que pretende usar a estatal como remédio anticíclico contra a crise. Para as atividades no exterior, a companhia reservou apenas US$ 5,6 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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