A Petrobras reportou um lucro líquido ao acionista de R$ 9,1 bilhões no terceiro trimestre de 2019, alta de 36,8% ante o mesmo período de 2018, e queda de 51% ante o segundo trimestre de 2019. Os valores inferiores refletem aos não recorrentes nos três meses anteriores, sobretudo a venda da TAG, efeito que foi compensado pela receita da venda da BR Distribuidora no terceiro trimestre deste ano.

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No acumulado do ano, o lucro líquido foi de R$ 32 bilhões, alta de 35% contra a R$ 23,7 bilhões no mesmo período do ano anterior.

Segundo a empresa, o lucro líquido no trimestre excluindo os não recorrentes foi de R$ 9,97 bilhões, contra R$ 12,4 bilhões em igual período no ano anterior. “No lucro líquido, os itens não recorrentes totalizaram R$ 1,5 bilhão antes dos impostos, com destaque para: (i)ganhos com a venda da BR Distribuidora (R$ 13,9 bilhões), (ii) perdas com contingências judiciais (R$ 2,9 bilhões) e (iii) impairment (R$ 2,4 bilhões).

Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no período foi de R$ 32,582 bilhões, crescimento de 9,1% na comparação com os R$ 29,856 bilhões em igual período do ano anterior. No trimestre, o resultado representa leve queda de 0,2%.

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Já a receita da empresa ficou em R$ 77,051 bilhões, crescimento de 6,2% na comparação com o trimestre imediatamente anterior, mas queda de 13,5% no ano.

Segundo a empresa, o trimestre foi marcado pelo forte volume de produção de óleo que, aliado à realização de estoques formados no segundo trimestre, possibilitou aumento nas exportações, além do aumento das exportações de derivados, como gasolina e óleo combustível com baixo teor de enxofre. “Este fato, combinado ao aumento das vendas de diesel no mercado interno, devido ao período da safra de grãos no Brasil, e às maiores vendas de gás natural e geração de energia elétrica, ambos influenciados pela piora das condições hidrológicas que se refletiram em aumento do PLD e da demanda termelétrica, colaborou com o resultado”.

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