A presidente da Petrobras, Graça Foster, comentou nesta segunda-feira, 12, o andamento das comissões internas de apuração de denúncias de corrupção. Segundo ela, a companhia possui cinco comissões instaladas.

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São investigados os contratos firmados com as empresas Astramarítima, Ecoglobal e Ecoglobal Overseas, investigadas pela Polícia Federal. “Com objetivo de averiguar a existência de não conformidade com os contratos firmados”, destacou Graça. Segundo ela, as investigações devem ser concluídas até o final do mês.

“Temos outros dois processos que tratam de avaliar os processos relativos às refinarias Abreu e Lima (Rnest) e Comperj. Esses processos tratam de avaliar os procedimentos de contratação para implantação desses dois sistemas”, completou a executiva.

Sobre Pasadena, a presidente informou que a conclusão das investigações está “próxima”, mas não detalhou o prazo. Na última semana, a Petrobras informou ter adiado em 30 dias o término das apurações. “Vamos identificar os impactos e eventuais responsabilidades decorrentes dessa aquisição que possam ter trazido prejuízos para a companhia.”

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Graça Foster ainda reafirmou que, nas denúncias referentes à empresa SBM Offshore, não há “fatos ou argumentos que evidenciem o pagamento de subornos a funcionários da Petrobras”. Uma denúncia anônima publicada em um site da internet informava que a empresa holandesa teria pago propina de US$ 139 milhões para garantir a obtenção de contratos com a estatal.

“O relatório que elaboramos foi entregue à Controladoria Geral da União (CGU), ao Ministério Público Federal (MPF) e Tribunal de Contas da União (TCU)”, completou Graça.

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