A Petrobras subiu 19 posições no ranking das 500 maiores empresas do mundo divulgada todos os anos pela revista americana Fortune. Em 2005, a maior empresa do Brasil superou até mesmo gigantes como a Microsoft e a Coca-Cola. Segundo o ranking, a Petrobras foi a 125.ª maior empresa do mundo. Em 2004, a empresa aparecia como a 144.ª colocada na classificação geral.

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Dois fatores podem explicar a evolução da Petrobras: o aumento dos preços do petróleo e valorização do real em relação ao dólar. Ambos têm impacto positivo sobre o faturamento da empresa em dólares, que é justamente o critério para a classificação das empresas no ranking.

Por esse motivo, a Petrobras acabou superando empresas com maior lucratividade e presença global. A empresa americana de softwares Microsoft, por exemplo, subiu do 130.º para o 127.º lugar. No entanto, suas receitas de US$ 36,835 bilhões foram inferiores aos US$ 36,987 bilhões faturados pela Petrobras.

Se o critério de classificação utilizado pela Fortune fosse o lucro, entretanto, a Microsoft teria batido a empresa brasileira com facilidade: são US$ 8,168 bilhões contra US$ 6,105 bilhões.

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O Brasil colocou apenas mais duas empresas no ranking das 500 maiores do mundo. O Bradesco aparece em 376.º lugar, com receitas de US$ 15,889 bilhões e lucro de US$ 1,046 bilhão. Já o Banco do Brasil aparece em 419.º lugar, com receitas de US$ 14,768 bilhões e lucro de US$ 1,033 bilhão.

Ambos os bancos perderam posições em relação às classificações obtidas no ano passado. O Bradesco foi o 353.º colocado em 2004, enquanto o Banco do Brasil estava na 363.ª posição. A diferença entre os dois, que no ano passado era de dez posições, passou para 43 posições.

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Entre os 56 bancos que figuram na lista da Fortune 500, o Bradesco é o 42.º colocado, enquanto o Banco do Brasil ocupou a 47.ª posição.

Maior do mundo

Pelo quarto ano consecutivo, a rede americana de varejo Wal-Mart ocupou o topo da lista da Fortune. Na seqüência aparecem as petrolíferas British Petroleum, Exxon Mobil e Royal Dutch/Shell. Em quinto lugar está a montadora General Motors.

Neste ano, a distância do Wal-Mart para a British Petroleum ficou em apenas US$ 2,9 bilhões. O faturamento da rede varejista alcançou US$ 288 bilhões enquanto a petrolífera teve uma receita total de US$ 285,1 bilhões.

Se o ranking fosse feito de acordo com o lucro, a Exxon Mobil apareceria em primeiro, com ganho de US$ 25,3 bilhões no ano fiscal de 2005 (período de 12 meses encerrado em 31 de março).

Por setores, as petrolíferas colocaram quatro empresas entre as dez maiores do ranking (BP, Exxon Mobil, Shell e Total) e as montadoras também (GM, DaimlerChrysler, Toyota e Ford).

Bird

O Brasil subiu, em 2004, da 15.ª para a 14.ª posição no ranking das maiores economias do mundo tomando como base o Produto Interno Bruto (PIB) em dólares. Segundo lista elaborada pelo Banco Mundial (Bird) e divulgada nesta terça-feira, o México caiu duas posições, mas ainda continua à frente do Brasil, no 12.º lugar.

A 10.ª posição ocupada pelo México em 2003 foi tomada pela Índia, que subiu duas posições.

Segundo o Bird, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro foi de cerca de US$ 605 bilhões em 2004, contra US$ 676 bilhões do México.

A Argentina aparece como a terceira maior economia latino-americana, no 35.º lugar geral, com PIB de US$ 151 bilhões.

A Venezuela ocupa o 38.º posto na lista geral (US$ 109 bilhões).

Ainda entre os países latino-americanos, a Colômbia é o 43.º; o Chile é o 45.º; o Peru é o 52.º; e o Equador é o 63.º.