Rio – A Petrobras está analisando uma redução no preço do óleo diesel. Segundo o diretor de abastecimento da estatal, Rogério Manso, há espaço para queda, devido à redução na cotação do petróleo no mercado internacional, mas a empresa ainda avalia se fará ou não o corte e se ele acontecerá ainda este mês ou nos próximos.

Manso informou ainda que a estatal vai reduzir os preços do querosene de aviação e da nafta petroquímica em torno de 10% no início do mês que vem. O óleo combustível já teve corte de 5,9% anteontem. Sobre a gasolina, o executivo afirmou que o preço ficará como está. “Não há espaço para uma redução no preço da gasolina”, disse.

Para o consultor Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura (CBIE), porém, o preço da gasolina no Brasil está hoje 11% mais caro do que a cotação internacional, o que garantiria uma margem para redução. “Com a queda no preço internacional do barril de petróleo está se anunciando uma boa fase para que a estatal faça o que podia ter feito em maio: reduza os preços dos combustíveis”, afirmou Pires. No caso do diesel, o consultor é ainda mais taxativo.

Cálculos do CBIE apontam que o combustível está 23% mais caro no Brasil do que no mercado internacional. A última queda do diesel foi promovida no dia 1.º de maio. Desde então, a estatal não mexeu nos preços dos combustíveis mais populares (gasolina, diesel e gás de botijão). A empresa vem mexendo, mês a mês, nos preços do querosene de aviação, nafta e óleo combustível. Este último teve duas quedas este mês: de 9,5% no dia 12 e de 5,9% ontem. A consultora Fabiana Fantoni, da Tendências, calcula que há espaço para uma redução de 15% no preço do diesel.

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