economia

Petrobras penaliza consumidores industriais e comerciais de GLP, diz Sindigás

Representante das empresas distribuidoras de gás liquefeito de petróleo (GLP), o Sindigás, classificou como positiva a iniciativa da Petrobras de estabelecer uma política de preços do combustível para fim residencial que atrela os valores internos aos praticados na Europa. Acrescenta em nota, no entanto, que os preços cobrados dos consumidores residenciais estão 15% abaixo da paridade internacional, enquanto para os segmentos comercial e industrial estão cerca de 50% acima da paridade internacional.

A avaliação do Sindigás é que a Petrobras “penaliza setores que já atravessam momento de grave crise econômica”, em referência à indústria e ao comércio, que pagam mais caro pelo combustível vendido pela estatal. Diz ainda que, mesmo no caso do gás de botijão, “permanecem incertezas quanto aos procedimentos de ajuste nos preços para os próximos meses”, sem especificar, no entanto, quais são as incertezas.

Pela manhã, a Petrobras informou que vai rever os preços do GLP comercializado em botijões de até 13 Kg e de uso residencial, o P-13, nos dias 5 de cada mês, a partir de agora.

Os reajustes serão calculados considerando as médias mensais das cotações do butano e do propano no mercado europeu e do dólar. A esse valor será acrescentado ainda uma margem de 5%.

A expectativa do Sindigás é que o reajuste de 6,7% que passa a valer na quinta-feira, 8, representará um aumento para o consumidor final de 5% a 9%. “O impacto da nova política de preços pode variar bastante entre os polos de abastecimento, dado que as componentes de custo que formam o preço final ao consumidor são muitas, além do valor de compra do produto nas refinarias”, traz a nota.

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