O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, disse hoje que embora o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) tenha aceito as garantias bancárias apresentadas pela petroleira estatal venezuelana PDVSA para participar da construção Refinaria Abreu e Lima, a parceria só será consolidada após a assinatura dos contratos.
Segundo o executivo, mesmo se os contratos vierem a ser firmados entre as duas empresas e o banco nacional de fomento, a PDVSA só será integrada à sociedade depois de pagar à Petrobras o equivalente a 40% de tudo o que a estatal brasileira já gastou na obra. “Ainda estamos calculando esse valor, que não tem relação com os R$ 10 bilhões emprestados pelo BNDES para a construção da refinaria”, disse Costa, a respeito do empréstimo feito em 2009.
As fianças bancária da PDVSA no valor de R$ 4 bilhões (40% do empréstimo) representam, de acordo com Costa, apenas “suportes” para o estabelecimento da sociedade. “O próximo passo é transformar as garantias em documentos, em contratos”, concluiu o diretor.