A Petrobras concluiu as negociações para repactuação da dívida com o fundo de pensão de seus funcionários. A estatal irá pagar R$ 4,766 bilhões ao Petros, ao longo de 20 anos – dez anos a menos do que o fixado na primeira tentativa de acordo, no ano passado. Pelos cálculos da empresa, o acordo vai representar, este ano, um aumento de R$ 700 milhões nas despesas em seu balanço financeiro "em decorrência do acréscimo dos benefícios a serem concedidos aos assistidos".
O coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Helio Seidel, informou que, com a decisão, a pendenga entre a estatal e o fundo está quase solucionada. "Acho que 90% estão resolvidos", disse, informando que esta semana os sindicatos iniciarão o processo de acordo na Justiça para a retirada das inúmeras ações impetradas contra a Petrobras.