O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta segunda-feira (6) não crer que a Petrobras venha a ter algum tipo de prejuízo no Equador. Ele fez a afirmação ao comentar as ameaças feitas no fim de semana pelo presidente equatoriano, Rafael Corrêa, de expulsar do país a petrolífera brasileira.

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“Não acredito que haverá prejuízo para a Petrobras. No caso da Odebrecht, houve uma negociação intensa, e a companhia (brasileira) e o governo equatoriano se entenderam. O mesmo acontecerá com a Petrobras”, disse o ministro. Lobão deu essas declarações hoje em entrevista coletiva à imprensa, convocada pelo ministro para tratar de um encontro internacional de pequenos mineradores que começará hoje na cidade de Luziânia, em Goiás.

O ministro afirmou que a Petrobras está recebendo “assistência plena” do Itamaraty nas negociações com o governo do Equador. “O assunto está sendo tratado do ponto de vista diplomático”, declarou.

Crise

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Lobão reafirmou que os investimentos no setor de energia não deverão ser afetados pela crise financeira internacional. “Não haverá falta de recursos para o setor de energia, devido ao interesse do mundo em não deixar faltar energia”, disse.

A uma pergunta se o setor estaria blindado, Lobão respondeu que sim. O ministro afirmou que, apesar da crise financeira mundial, haverá interessados, no próximo ano, em investir no projeto da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (Pará).

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Pré-sal

Lobão reafirmou também que a comissão interministerial encarregada de analisar possíveis mudanças na Lei do Petróleo com vistas à futura exploração do óleo da camada pré-sal só concluirá seus trabalhos após o segundo turno das eleições municipais: “Logo após o segundo turno, levaremos nossas conclusões ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.