A Petrobras inaugura na próxima quinta-feira, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o gasoduto Urucu-Coari-Manaus. O evento será realizado às 10 horas (12 horas pelo horário de Brasília) na Refinaria Isaac Sabbá (Reman), em Manaus. A obra é integrante do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), com 661 quilômetros de extensão na linha tronco, que liga Urucu a Manaus, e sete ramais para atendimento às cidades de Coari, Codajás, Anori, Anamã, Caapiranga, Manacapuru e Iranduba. O gasoduto tem capacidade inicial de transporte de 4,1 milhões de metros cúbicos por dia.

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Com investimentos de aproximadamente R$ 3,5 bilhões, o gasoduto Urucu-Coari-Manaus viabilizará o transporte de gás natural ao mercado amazonense. O gás natural produzido no Amazonas servirá, principalmente, para geração de energia elétrica em Manaus, que hoje é atendida por usinas termelétricas movidas a óleo combustível e a óleo diesel. Essas unidades consomem, por ano, 1,3 bilhão de litros desses combustíveis. Menos poluente e mais barato, o gás natural substituirá os combustíveis líquidos, reduzindo a emissão de gases do efeito estufa.

Localizadas em Manaus, as usinas que receberão o gás da Bacia do Solimões têm capacidade instalada para gerar cerca de 760 MW, montante pouco superior ao consumo médio de energia elétrica na capital amazonense, que é de 730 MW. Com o gasoduto Urucu-Coari-Manaus, as termelétricas poderão ser convertidas para utilizar gás natural. Além do segmento térmico, uma parte do gás produzido na Bacia do Solimões será destinada ao mercado não térmico, cerca de 0,5 milhão de metros cúbicos/dia.

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