Petrobras garante que gás de cozinha não aumenta

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Petrobras constata o óbvio:
aumento do preço faz consumo cair.

O presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra, afirmou ontem que a empresa não pretende reajustar o preço do gás de cozinha (GLP). Desde dezembro de 2002, o combustível não sofre reajustes. De acordo com Dutra, a experiência de anos anteriores mostra que diante do aumento do preço, o consumo do gás de cozinha cai.

"Vimos que não vale a pena, do ponto de vista empresarial, aumentar o GLP. Há uma defasagem, mas pretendemos manter o preço no mesmo patamar", disse.

Se o preço do gás de cozinha permanece defasado, os preços da gasolina e do diesel foram equiparados com os praticados no mercado internacional. "Nossos preços hoje estão absolutamente alinhados com o preço do petróleo", afirmou o presidente.

Depois de receber críticas até mesmo do Banco Central sobre a demora para efetuar o repasse de preços, a Petrobras anunciou dois reajustes da gasolina e do diesel com intervalo de apenas 42 dias.

Segundo Dutra, caso o petróleo mantenha o mesmo patamar do início deste mês, a companhia deverá manter os preços inalterados.

"Agora, não sei se vai ficar nessa faixa até o fim do mês", afirmou. A cotação do barril atingiu o preço mais alto este ano no dia 26 de outubro, quando fechou a US$ 56,17. Nesta semana, ele está sendo negociado na faixa dos US$ 41.

O presidente da Petrobras e a diretoria da empresa participaram da comemoração pelos 30 anos da Bacia de Campos, ontem, em Macaé.

O plano de investimentos da companhia prevê que até 2010, US$ 16,7 bilhões sejam destinados à região. O valor representa 64% do total dos investimentos da empresa no Brasil.

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