A Petrobras “está se movimentando para participar dos leilões” de pré-sal, inclusive a megalicitação de áreas excedentes da cessão onerosa, que acontecerá no próximo dia 6. No dia seguinte, 7, o governo realizará a 6ª Rodada de Licitações.

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A informação é do diretor de Exploração e Produção, Carlos Alberto Oliveira, em teleconferência com analistas. Ele evitou, no entanto, antecipar informações sobre a estratégia que a empresa vai adotar nas concorrências.

A diretora Financeira, Andrea Almeida, que também participou de teleconferência com analistas, afirmou que a Petrobras dependerá do ressarcimento de R$ 34,6 bilhões pela União, relativo ao contrato da cessão onerosa, para ultrapassar a meta de caixa de US$ 6,6 bilhões no fim do ano. “Estamos vendo com será o pagamento.”

A dúvida é se o ressarcimento pela União acontecerá no curto prazo ou se haverá uma distância entre a realização do leilão de excedente da cessão onerosa, no dia 6, e o pagamento. A União vai utilizar a arrecadação no leilão para ressarcir a Petrobras.

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Na teleconferência, a diretora reforçou ainda que a empresa precisa continuar vendendo ativos e reduzindo custos para atingir a meta de alavancagem de 1,5x, prevista para 2020. Já a redução da dívida para o nível de US$ 60 bilhões dependerá, principalmente, da venda das refinarias.

Segundo Almeida, em 2020, o ambiente ainda será desafiador para as finanças da empresa. Por isso, a distribuição de um dividendo maior somente acontecerá de 2021 para frente.

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