economia

Petrobras diz que procedimentos de segurança seguem padrões internacionais

Em pouco mais de três meses, a Petrobras registrou o segundo incêndio no seu parque de refino. Nesta terça-feira, 4, aconteceu na unidade de coqueamento da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), instalada em Pernambuco. No fim de agosto, o acidente foi na Replan, em São Paulo. Com o registro desses dois episódios no segundo semestre deste ano, a empresa chega ao fim do ano com duas unidades produtoras de combustíveis paralisadas.

A empresa argumenta que os “planos de manutenção e os procedimentos de segurança são pautados por padrões internacionais e estão sendo rigorosamente cumpridos”. Por meio de sua assessoria de imprensa, afirmou ainda que “não há relação entre as duas ocorrências” e que as “causas do acidente (na Abreu e Lima) estão sendo analisadas e qualquer diagnóstico neste momento é precipitado”.

O incêndio na Abreu e Lima atingiu apenas uma das duas unidades de coqueamento. Uma comissão interna investiga as causas do acidente e o prazo de retomada da operação. Na Replan, no fim de agosto, três unidades foram afetadas e a expectativa é que apenas em janeiro a refinaria paulista volte a operar à plena carga.

Em seu site, a Petrobras informa que a Rnest é a sua refinaria mais moderna, especialmente construída para transformar petróleo em óleo diesel. Mas também fabrica nafta, óleo combustível, coque e gás liquefeito de petróleo (GLP). O foco é o atendimento dos mercados das regiões Norte e Nordeste do País.

Segundo a estatal, o incêndio não afetará o abastecimento. “A Petrobras conta com estoque e produção em outras refinarias para garantir a oferta de combustíveis aos seus clientes”, informou.

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