A Petrobras começou a dispensar, na quinta-feira, 3, funcionários terceirizados em unidades operacionais. Cortou cerca de 1,2 mil funcionários em Macaé, no Norte Fluminense.

continua após a publicidade

Os trabalhadores prestavam serviços em áreas administrativas, na sede da estatal na cidade, em apoio às operações embarcadas da Bacia de Campos. Entre os demitidos estão contadores, administradores e engenheiros – todos tinham nível superior. A categoria confirmou greve a partir de domingo.

Os demitidos foram avisados na quarta-feira, 2, do término do contrato entre a Petrobras e a empresa Spassu Tecnologia e Serviços, do Espírito Santo, responsável pelas contratações. Os trabalhadores estavam com contrato temporário há dois meses, à espera da renovação do acordo anterior, de três anos, com a estatal. Sem a prorrogação, foram cortadas vagas nas áreas de comunicação, consultoria e suporte de tecnologia da informação.

Em nota, a estatal confirmou o desligamento, justificado pelo encerramento do prazo contratual com a empresa, e comunicou que “não haverá prejuízos às operações”.

continua após a publicidade

Contratos

Ao todo, cinco contratos da Spassu venceram no último dia 31 de agosto, conforme dados públicos da própria estatal. Os contratos foram firmados entre 2010 e 2012 e somavam cerca de R$ 60 milhões.

continua após a publicidade

Mesmo com os cortes, a empresa terceirizada ainda possui mais de 20 contratos ativos com a Petrobras, dois deles com término previsto até novembro e os demais com vencimento até 2017. Desde 2007, a companhia firmou 55 contratos com a estatal que somavam cerca de R$ 700 milhões.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.