O presidente da Petrobras, Jose Sergio Gabrielli, disse nesta quarta-feira (20) que o furto de dados sigilosos da Petrobras não tem porque afetar a realização dos próximos leilões de área de exploração de petróleo pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). "São coisas distintas. Quem define o leilão é o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e a ANP. Isso não é uma coisa do âmbito da Petrobras, são agentes e decisões diferentes", disse. O Ministério Público recomendou à ANP que suspenda os leilões.
Gabrielli evitou classificar a natureza do furto. "Temos um episódio que merece ser investigado e eu não vou me pronunciar enquanto não tiver o resultado da investigação. Fazer qualquer comentário só aumentaria as especulações".
Segundo ele, a tese de que trata de uma questão de segurança nacional é "uma hipótese", mas o furto comum também é. Gabrielli voltou a defender a empresa e afirmou que o furto não ocorreu em uma operação de transporte de dados e sim de equipamentos.