A Petrobras informa que apresentará ao Conselho de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) os detalhes sobre o planejamento da parada técnica da plataforma de Mexilhão. A reunião ocorrerá na quarta-feira, 1º, e o objetivo é esclarecer dúvidas dos integrantes do CMSE sobre eventuais impactos no setor elétrico.
Segundo a estatal, a parada técnica na plataforma de Mexilhão envolve investimentos de US$ 300 milhões e mobiliza atualmente mais de 500 pessoas. O projeto atende a exigências legais de segurança do Ministério do Trabalho (NR-13), além de adaptar as instalações para o escoamento da crescente produção de gás natural no pré-sal da Bacia de Santos, e teve seu planejamento iniciado em 2014,
“Para compensar a parada em Mexilhão, o planejamento realizado pela Petrobras envolveu aumento na oferta nacional de gás natural por meio da importação de gás natural liquefeito, bem como ajuste na demanda através da parada para manutenção programada de usinas termelétricas em coordenação com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS)”, diz a empresa.
A estatal argumenta que as medidas garantem a oferta de gás natural durante os 45 dias em que duram as obras, sem impacto em tarifas do setor elétrico, uma vez que a produção concentrada em Mexilhão responde por menos de 10% da oferta no mercado nacional.
Esses dados foram apresentados na segunda-feira, 30, ao ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, pelo presidente da Petrobras, Ivan Monteiro.