O acordo para encerrar a ação coletiva de investidores da Petrobras nos Estados Unidos, a “class action”, foi aprovado na última sexta-feira, dia 22. Em fato relevante, a empresa afirma que a aprovação ocorreu de forma definitiva pela Corte Federal de primeira instância em Nova York.
Como a decisão é em primeira instância, pode ser objeto de recurso à Corte de Apelações do Segundo Circuito, como informa a Petrobrás. “O acordo não constitui admissão de culpa ou de prática de atos irregulares pela Petrobras, reconhecida pelas autoridades brasileiras como vítima dos fatos revelados pela Operação Lava Jato”, diz a companhia na nota.
Em janeiro, a Petrobras anunciou acordo no valor de US$ 2,95 bilhões para encerrar a “class action”. A provisão para o acordo teve impacto na alavancagem da empresa no primeiro trimestre deste ano. A relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado atingiu 3,52 vezes em março, ante 3,24 vezes ao término do primeiro trimestre de 2017 e 3,67 vezes em dezembro. Excluindo-se a provisão para o acordo da “class action” com investidores norte-americanos, a Petrobras apresentaria o índice dívida líquida/Ebitda ajustado de 3,07 vezes.