A Secretaria do Trabalho, Emprego e Promoção Social (Setp), em parceria com o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, começou nesta semana uma pesquisa sobre a situação de trabalhadores vítimas de doenças ocupacionais e que estejam foram do mercado.
?Nosso objetivo é saber os problemas enfrentados por esses trabalhadores e, partir dos resultados, elaborar uma proposta de intervenção e apontar a busca de parcerias para projetos específicos de recuperação desses profissionais?, explica o secretário padre Roque Zimmermann.
As Coordenadorias de Estudos, Pesquisas e Relações do Trabalho (CRT) e de Apoio à Gestão Municipal (CGM) da Secretaria, assim como a Agência do Trabalhador, irão entrevistar trabalhadores lesionados, indicados pelo sindicato, a fim de identificar a situação socioeconômica de cada um deles.
A força-tarefa é formada pela DRT, pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), além da Secretaria do Emprego, Trabalho e Promoção Social e do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba. Também é responsabilidade do Grupo de Resgate Social a avaliação médica dos trabalhadores pelo INSS, em conjunto com os médicos das empresas envolvidas. No primeiro dia de pesquisa, a secretaria entrevistou cerca de 20 trabalhadores.
Ambiente
A outra equipe da força-tarefa, denominada Grupo de Auditoria e Prevenção, teve a coordenação da DRT e realizou trabalho de inspeção da infra-estrutura das fábricas e sua tecnologia e diagnóstico de processos produtivos e métodos de trabalho das empresas, com objetivo de indicar correções dos problemas encontrados e acompanhar a implementação dessas mudanças. As três fábricas investigadas foram a Audi/Volkswagen, a Renault e a Volvo.
Como medidas de maior relevância, o grupo apontou a implantação de um amplo sistema de ginástica laboral, habilitação de funcionários alocados em setores críticos para outras atividades, a fim de melhorar o rodízio funcional e promoção de ajustes ergonômicos nos postos de trabalho, realização de seminários internos sobre relação interpessoal, psicologia do trabalho e assédio moral, entre outros assuntos.
Também foi proposta a criação de um comitê tripartite para discussão e solução rápida de problemas de segurança do trabalho, apresentação de proposta de ampliação do quadro de funcionários e aperfeiçoamento de programas socioculturais.