A cidade de São Paulo manteve, em março, pelo sexto mês consecutivo, o posto de capital com a cesta básica mais cara do Brasil. Segundo levantamento nacional realizado em 17 capitais pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a capital paulista liderou o ranking no mês passado, depois de a cesta apresentar um aumento de 2,45% ante fevereiro, para R$ 267,58.
Porto Alegre voltou a ficar no segundo posto entre as cidades com a cesta mais cara do País. Em março, o conjunto de produtos alimentícios essenciais custou, em média, R$ 261,13, na capital gaúcha, o que representou um avanço de 1,80% ante o preço observado em fevereiro. O Rio de Janeiro foi a terceira capital pesquisada com preço mais elevado, de R$ 259,80. Na sequência, as outras cidades com preços acima de R$ 250 foram: Vitória (R$ 258,32), Manaus (R$ 251,38), Brasília (R$ 250,35) e Florianópolis (R$ 250,28).
Com valor acima de R$ 240, ficaram as cidades de Belo Horizonte (R$ 248,77), Curitiba (R$ 248,42) e Goiânia (R$ 242,55). Em Natal, que contou a alta de preços mais expressiva de março, o valor da cesta ficou em R$ 234,85. Aracaju, onde o conjunto de itens ficou com valor médio de R$ 192,35 no mês passado, foi o local com a cesta básica mais barata do País e a única capital onde os produtos básicos custaram menos de R$ 200.
De acordo com o Dieese, na cesta básica mais cara do País, pertencente a São Paulo, a maioria dos produtos alimentícios componentes aumentou no mês de março, com destaque para o tomate (19,25%), que foi seguido pela batata (9,55%). As demais altas ocorreram no feijão (5,92%), manteiga (3,22%), óleo de soja (2,17%), banana (0,86%), leite (0,41%) e café (0,31%). Reduções de preços foram constatadas para o açúcar (-3,98%), carne (-1,84%), farinha de trigo (-1,55%) e arroz (-0,52%). O preço do pão permaneceu estável.
