O número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 12 mil, para 367 mil, na semana encerrada em 28 de janeiro, informou o Departamento do Trabalho dos EUA. Os economistas ouvidos pela Dow Jones esperavam queda de 7 mil solicitações, para 370 mil.
O número da semana encerrada em 21 de janeiro foi revisado em alta para 379 mil, de 377 mil anteriormente informado.
A média móvel de pedidos feitos em quatro semanas, que suaviza a volatilidade do dado, diminuiu 2.000 na semana passada, para 375.750. A média móvel tem ficado abaixo de 400 mil desde novembro, em um sinal positivo, já que os economistas afirmam que o dado precisa permanecer persistentemente abaixo desse nível para que a economia efetivamente crie empregos.
Na semana encerrada em 21 de janeiro, o número total de norte-americanos que recebiam auxílio-desemprego caiu 130 mil, para 3.437.000. Esse é o menor nível desde a semana de 6 de setembro de 2008.
A taxa de desemprego para trabalhadores com seguro-desemprego foi de 2,7% na semana encerrada em 21 de janeiro, abaixo de 2,8% na semana anterior.
Nos EUA, as regras para distribuição do auxílio-desemprego variam de Estado para Estado e nem todos os desempregados têm direito ao benefício.
Produtividade
O Departamento do Trabalho dos EUA ainda informou que a produtividade da mão de obra preliminar de negócios não agrícolas subiu 0,7% no país, em linha com o previsto. Já o custo unitário da mão de obra subiu 1,2%, acima do consenso dos analistas de avanço de 0,8%.
No trimestre anterior, a produtividade de negócios não agrícolas foi revisado para alta de 1,9%. O custo unitário da mão de obra no terceiro trimestre teve queda de 2,1%.
A produtividade aumentou no momento em que a economia dos EUA cresceu 2,8% no quarto trimestre do ano passado, em base anualizada, após um primeiro semestre fraco. Ainda assim, o desemprego segue acima das médias históricas e isso pode limitar a capacidade dos trabalhadores de pedirem salários maiores, e permitir que as companhias mantenham esses custos baixos em 2012.
A produtividade de negócios não agrícolas subiu 3,6% no quarto trimestre, após avançar 2,8% no anterior. As horas trabalhadas aumentaram em 2,9% no último trimestre de 2011, após subirem 0,9% no anterior.
A produtividade no setor de manufatura caiu 0,4% no quarto trimestre, após subir 5,3% no anterior. O declínio na produtividade foi parcialmente fruto de um aumento de 4,2% na quantidade de horas trabalhadas no setor, o maior ganho trimestral desde 2005. As informações são da Dow Jones.