O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, anunciou nesta quarta-feira (12) que o governo criará 2,2 mil vagas de analista, que serão distribuídas entre os ministérios da área social, para gestão de programas e elaboração da políticas públicas. Segundo Bernardo – que fez o anúncio no Quartel-General (QG) do Exército durante solenidade de comemoração dos quatro anos do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome -, o projeto de criação dos cargos será encaminhado ao Congresso nos próximos dias e os profissionais, dos quais será exigido nível de ensino superior, receberão salários de cerca de R$ 5,5 mil mensais.

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Ele disse também que a expectativa é de que os concursos sejam realizados até o fim do ano. Presente à cerimônia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou, em discurso, a informação do ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, de que a pasta dispõe de apenas 1,3 mil funcionários: "O Paulo Bernardo vai resolver esse problema", anunciou, bem-humorado.

"O Ministério do Desenvolvimento Social tem 1.300 funcionários para atender quase 6 mil municípios e programas que envolvem mais de 60 milhões de pessoas. Qualquer ministério, aqui, atende menos gente e tem mais funcionários", comparou. Estavam presentes à reunião 15 ministros e três governadores aliados ao governo – da Bahia, Jaques Wagner (PT), do Piauí, Wellington Dias (PT), e do Ceará, Cid Gomes (PSB) -, além de centenas de beneficiários das propostas do Ministério do Desenvolvimento Social.

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