O superintendente da Associação dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Eduardo Requião, disse que o porto não se oporá a esta decisão, deste que o pátio de espera seja construído o mais rápido possível. “A lei obriga que cada uma tenha o seu pátio. O que há de novo nessa proposta é a criação de um só local, que pode ser comprado ou simplesmente locado. Para nós isto pode acontecer, o que não pode é continuar a situação de hoje, com essas filas”, afirmou Eduardo, após reunião com representantes das operadoras, do Ministério dos Transportes e dos caminhoneiros.
Caminhoneiros e operadoras mantêm uma negociação à parte. As empresas pagam R$ 0,25 por tonelada de carga pela espera para descarga. Os caminhoneiros querem aumentar este valor.
Fila
A fila de caminhões na BR-277 para descarregar no porto chegou a mais de 30 quilômetros ontem. O diretor técnico da Appa, Ogarito Linhares, explicou que o mau tempo e a desova da safra passada de milho, para esperar a nova safra de soja, sem uma programação antecipada, são os culpados disto.
Decreto
A 3.ª Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4.ª Região manteve, por unanimidade, a suspensão da execução do decreto n.º 1.652, editado em 5 de agosto de 2003 pelo governador do Paraná, Roberto Requião. A medida, publicada no Diário de Justiça da União (DJU) na última semana, confirma despacho do desembargador federal Luiz Carlos de Castro Lugon, que havia negado em setembro do ano passado a liminar solicitada pela empresa Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP).