O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) mostrou uma pequena aceleração da segunda quadrissemana de maio para a terceira, ao passar de alta de 0,38% para 0,40% no período. A principal contribuição para o resultado partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação, que saiu de taxa negativa de 0,06% para variação positiva de 0,28%. Dentro desta classe de despesa a pressão veio do comportamento dos preços de passagem aérea. A taxa de variação do item saiu de -10,25% para -3,41%.
Colaboraram para este resultado também o acréscimo nas taxas de variação dos grupos Alimentação (0,51% para 0,54%), Comunicação (-0,25% para -0,04%), Vestuário (0,84% para 0,96%) e Despesas Diversas (0,20% para 0,24%). Em casa grupo, respectivamente, a FGV chama a atenção para o desempenho dos itens: frutas (2,07% para 3,85%), tarifa de telefone residencial (-1,46% para -1,05%), roupas (1,12% para 1,22%) e alimentos para animais domésticos (0,50% para 1,43%).
No movimento contrário, três grupos registraram decréscimo em suas taxas de variação. Em Transportes (-0,07% para -0,15%) o destaque foi a tarifa de ônibus urbano, que acentuou a queda de -0,90% para -1,22%. Já em Habitação (0,27% para 0,24%) e Saúde e Cuidados Pessoais (1,35% para 1,26%), os itens que pressionaram a desaceleração foram tarifa de eletricidade residencial (-0,90% para -1,20%) e medicamentos em geral (2,89% para 2,59%).
Lidera a lista das maiores influências de alta no IPC-S o item refeições em bares e restaurantes (repetindo alta de 0,63%, como na quadrissemana anterior), seguido de leite tipo longa vida (de 3,75% para 3,91%), vasodilatador para pressão arterial (de 3,43% para 3,29%), aluguel residencial (de 0,46% para 0,53%) e plano e seguro de saúde (alta de 0,63%, igual ao resultado imediatamente anterior).
Já entre as maiores pressões negativas aparecem tomate (de -15,42% para -12,53%), tarifa de ônibus urbano (de -0,90% para -1,22%), tarifa de eletricidade residencial (de -0,90% para -1,20%), tarifa de telefone residencial (de -1,46% para -1,05%) e automóvel usado (de -0,50% para -0,92%).